Por EVANDRO CARLOS PAVANETE.
Formado em Ciência da Computação. Criador de conteúdo digital.
O azeite de oliva é um óleo vegetal extraído do fruto da oliveira (Olea europaea), amplamente utilizado na culinária, na cosmética e também reconhecido por suas propriedades medicinais. Ele é um dos pilares da dieta mediterrânea e é valorizado tanto pelo sabor quanto pelos benefícios à saúde.
Azeite extravirgem: é o mais puro e de maior qualidade. Obtido por prensagem a frio, sem uso de produtos químicos, apresenta baixa acidez (até 0,8%) e sabor mais intenso.
Azeite virgem: também é obtido mecanicamente, mas com acidez um pouco maior (até 2%). Possui sabor bom, mas menos refinado que o extravirgem.
Azeite refinado: é processado quimicamente para remover impurezas e sabores fortes. Perde parte dos nutrientes e sabor.
Azeite comum ou “puro”: mistura de azeite refinado com um pouco de virgem ou extravirgem, resultando em um produto mais neutro e com menor valor nutricional.
Ideal para temperar saladas, legumes, pães e pratos frios, também pode ser usado no cozimento e refogado, embora o extravirgem perca parte de seus compostos sensíveis em altas temperaturas. Nesses casos, é melhor usar azeites mais leves ou refinados.
O azeite de oliva extravirgem é rico em gorduras monoinsaturadas, especialmente o ácido oleico, que ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL (o “ruim”) e aumentar o HDL (o “bom”). Além disso, seus antioxidantes, como os polifenóis, contribuem para reduzir a pressão arterial e proteger as artérias contra a inflamação, diminuindo significativamente o risco de infarto e AVC.
Os compostos bioativos presentes no azeite, como o oleocanthal, têm efeitos semelhantes aos de anti-inflamatórios como o ibuprofeno. A inflamação crônica está ligada a várias doenças — como diabetes, artrite, câncer e Alzheimer — e o consumo regular de azeite pode ajudar a controlar esse processo no organismo.
O azeite extravirgem tem sido associado à redução do risco de Alzheimer e outras doenças cerebrais. Seus antioxidantes protegem os neurônios contra danos oxidativos, e estudos mostram que ele pode melhorar a função cognitiva, especialmente quando integrado a padrões alimentares saudáveis como a dieta mediterrânea.
O azeite ajuda a regular os níveis de glicose no sangue e melhora a sensibilidade à insulina. Em pessoas com pré-diabetes ou diabetes tipo 2, o consumo regular de azeite pode reduzir picos de açúcar após as refeições e ajudar no controle glicêmico, o que diminui complicações a longo prazo.
Estudos apontam que o azeite de oliva pode proteger o fígado contra danos causados por gordura acumulada e estresse oxidativo, comuns em casos de esteatose hepática (fígado gorduroso). Seus antioxidantes ajudam a melhorar a função hepática e a reduzir inflamações nesse órgão vital.
Embora seja calórico, o azeite promove maior saciedade, o que pode ajudar no controle do apetite. As gorduras saudáveis estimulam hormônios da saciedade e retardam o esvaziamento gástrico, ajudando a evitar excessos alimentares e contribuindo para dietas de perda de peso equilibradas.
Rico em vitamina E e antioxidantes, o azeite tem efeito hidratante, nutritivo e regenerador quando usado na pele e no cabelo. Também atua de dentro para fora, ajudando a proteger a pele contra os danos causados pelo sol, poluição e envelhecimento precoce.
Alguns estudos observacionais indicam que o consumo regular de azeite extravirgem está associado a um menor risco de câncer de mama e câncer colorretal. Os polifenóis e o escualeno presentes no azeite combatem o estresse oxidativo e inibem a proliferação de células tumorais em estágios iniciais.
O azeite pode aumentar a densidade mineral óssea e melhorar a absorção de cálcio. Estudos mostram que pessoas que consomem azeite com frequência têm ossos mais fortes, e há indícios de que ele possa ajudar na prevenção da osteoporose, especialmente quando combinado com exercícios e outros alimentos ricos em nutrientes.
O azeite estimula a produção de bile e facilita a digestão de gorduras, o que ajuda no funcionamento do intestino. Também tem efeito levemente laxativo e pode ajudar a prevenir constipação (prisão de ventre), além de proteger a mucosa gástrica contra irritações.
Os antioxidantes e compostos fenólicos do azeite ajudam a fortalecer o sistema imune, combatendo radicais livres e inflamações que poderiam enfraquecer as defesas do corpo. Isso pode resultar em menor susceptibilidade a infecções virais e bacterianas.
Vitaminas como A, D, E e K são lipossolúveis, ou seja, só são absorvidas na presença de gordura. O azeite facilita essa absorção no intestino, garantindo que o organismo aproveite melhor os nutrientes presentes nos alimentos.
Populações que seguem a dieta mediterrânea — rica em azeite de oliva — tendem a viver mais e com melhor qualidade de vida. Isso se deve ao efeito protetor do azeite contra doenças crônicas, inflamações e declínio cognitivo.
A síndrome metabólica é um conjunto de condições (pressão alta, colesterol ruim, glicose elevada, gordura abdominal) que aumentam o risco de doenças cardíacas. O azeite ajuda a equilibrar esses fatores, tornando-se uma arma eficaz contra esse quadro.
As gorduras saudáveis do azeite são importantes para a produção de hormônios sexuais e hormônios do estresse, como a testosterona, o estrogênio e o cortisol. Isso pode beneficiar desde a fertilidade até o humor e o metabolismo.
1 xícara de tomates-cereja cortados ao meio
1 pepino médio cortado em cubos
1/2 cebola roxa fatiada finamente
1/2 xícara de azeitonas pretas sem caroço
1/2 xícara de queijo feta esfarelado (ou ricota firme)
Folhas de alface ou rúcula (opcional)
Orégano seco a gosto
4 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
Suco de 1 limão (ou 2 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto)
1 dente de alho bem picado ou amassado
Sal e pimenta-do-reino a gosto