Por EVANDRO CARLOS PAVANETE.
Formado em Ciência da Computação. Criador de conteúdo digital.
O feijão é um alimento que tem sido cultivado e consumido há milhares de anos e pertence à família das leguminosas, que inclui outros alimentos como lentilhas, grão-de-bico e ervilhas. Sua origem é frequentemente associada às regiões da América Central e do Sul, onde foi domesticado há mais de 7.000 anos. No entanto, o alimento se espalhou por todo o mundo ao longo da história devido à sua adaptabilidade a diferentes climas e solos.
Existem diversas variedades de feijão, sendo as mais comuns o feijão-preto, o feijão-carioca, o feijão-verde, o feijão-fradinho, o feijão-branco e o feijão-roxo. Cada variedade tem suas características únicas de sabor e textura. Em diferentes partes do mundo, as variedades da leguminosa e suas preparações tradicionais variam amplamente. Por exemplo, o feijão-preto é muito popular na culinária brasileira, enquanto o feijão-pinto é comum na culinária mexicana e texana enquanto que o feijão-verde é um favorito em muitas culinárias asiáticas.
Devido ao seu alto teor de proteína, o alimento é um substituto popular para a carne em dietas vegetarianas e veganas, pois fornece uma fonte importante de proteína vegetal, essencial para a construção e reparação de tecidos no corpo.
As fibras encontradas no alimento são benéficas para a saúde digestiva, pois ajudam a prevenir a constipação e promovem um sistema digestivo saudável. Devido aos seus carboidratos complexos, ele fornece uma fonte de energia de liberação lenta, o que ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e proporciona energia sustentável ao longo do dia.
Na culinária a leguminosa é um ingrediente versátil que pode ser usada em uma ampla variedade de pratos. Ela é um componente essencial da feijoada brasileira, do chili americano, do hummus do Oriente Médio e de muitas outras receitas em todo o mundo. Além disso, pode ser servida como acompanhamento, em sopas, saladas, burritos, tacos, e até mesmo em hambúrgueres vegetarianos.
O feijão é uma excelente fonte de proteína vegetal, fibras, vitaminas e minerais. Ele é particularmente rico em ferro, folato, potássio, magnésio e vitaminas do complexo B. Além disso, é uma fonte de carboidratos complexos, o que o torna uma boa escolha para fornecer energia sustentável.
Confira os valores nutricionais aproximados para uma porção de 100g de feijão cozido:
Nutriente | Quantidade |
---|---|
Calorias | 127 kcal |
Proteína | 8,7 g |
Carboidratos | 22,8 g |
– Açúcares | 0,3 g |
Gordura | 0,5 g |
– Gordura saturada | 0,1 g |
Fibras | 6,4 g |
Ferro | 2,9 mg |
Magnésio | 33 mg |
Fósforo | 140 mg |
Potássio | 369 mg |
Cálcio | 27 mg |
Vitamina C | 0,5 mg |
Vitamina A | 0 UI |
Vitamina K | 1,5 mcg |
Vitamina B1 (Tiamina) | 0,2 mg |
Vitamina B2 (Riboflavina) | 0,05 mg |
Vitamina B3 (Niacina) | 0,6 mg |
Vitamina B5 (ác. pantotênico) | 0,2 mg |
Vitamina B6 (Piridoxina) | 0,1 mg |
Vitamina B9 (ác. fólico) | 149 mcg |
O feijão é uma excelente fonte de fibras alimentares. As fibras ajudam na digestão, previnem a constipação e mantêm o trato gastrointestinal saudável. Além disso, as fibras podem auxiliar na regulação dos níveis de açúcar no sangue.
Devido ao alto teor de fibras e proteínas, o alimento pode ajudar a aumentar a saciedade e reduzir a ingestão calórica total. Isso pode ser benéfico para o controle de peso e a manutenção de um peso saudável.
As fibras solúveis no feijão podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (colesterol “ruim”) no sangue, o que é benéfico para a saúde do coração. Além disso, o potássio no feijão pode contribuir para a regulação da pressão arterial.
Feijões, como o preto e o vermelho, são ricos em antioxidantes, como flavonoides e polifenóis. Esses antioxidantes ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres no corpo.
As fibras e proteínas no alimento podem ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, tornando-o um alimento adequado para pessoas com diabetes ou em risco de desenvolver a doença.
As fibras no feijão promovem a saúde do cólon, prevenindo a constipação e apoiando o crescimento de bactérias benéficas no intestino.
O consumo regular do alimento tem sido associado a um menor risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer.
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